Região parotideomassetérica
A região parotideomassetérica é a parte posterolateral da região facial (Figura 7.23A), cujos limites são:
Arco zigomático, superiormente
Orelha externa e margem anterior do músculo esternocleidomastóideo, posteriormente
Ramo da mandíbula, medialmente
Margem anterior do músculo masseter, anteriormente
Ângulo e margem inferior da mandíbula, inferiormente.
A região parotideomassetérica inclui a glândula parótida e seu ducto, o plexo intraparotídeo do nervo facial (NC VII), a
veia retromandibular, a artéria carótida externa e o músculo masseter.
GLÂNDULA PARÓTIDA
A glândula parótida é a maior de três pares de glândulas salivares. Do ponto de vista funcional, parece lógico discutir as três
glândulas simultaneamente em associação à anatomia da boca. Entretanto, do ponto de vista anatômico, sobretudo nos cursos
de dissecção, a glândula parótida geralmente é examinada durante ou logo após a dissecção da face para expor o nervo facial.
Embora o plexo intraparotídeo do nervo facial (NC VII) esteja inserido na glândula parótida, os ramos que se estendem dela
para inervar os músculos da expressão facial são encontrados durante a dissecção da face e foram analisados e ilustrados
anteriormente. A dissecção da região parotideomassetérica deve ser concluída antes da dissecção da região infratemporal e
músculos da mastigação ou do trígono carótico do pescoço. A glândula submandibular é encontrada principalmente durante a
dissecção do trígono submandibular do pescoço, e as glândulas sublinguais ao dissecar o assoalho da boca.
A glândula parótida é revestida por uma cápsula fascial resistente e inflexível, a fáscia (cápsula) parotídea, derivada da
lâmina superficial da fáscia cervical (Figuras 7.65, 8.4 e 8.16). A glândula parótida tem formato irregular porque a área
ocupada pela glândula, o leito parotídeo, situa-se anteroinferiormente ao meato acústico externo, onde está inserida entre o
ramo da mandíbula e o processo mastoide (Figuras 7.23A e C e 7.65). O tecido adiposo entre os lobos confere a flexibilidade
que a glândula deve ter para permitir o movimento da mandíbula. O ápice da glândula parótida situa-se posteriormente ao
ângulo da mandíbula, e sua base relaciona-se com o arco zigomático. A face lateral subcutânea da glândula parótida é quase
plana.
O ducto parotídeo segue horizontalmente a partir da margem anterior da glândula (Figura 7.65). Na margem anterior do
músculo masseter, o ducto volta-se medialmente, perfura o músculo bucinador e entra na cavidade oral através de uma
pequena abertura em frente ao 2
o dente molar maxilar. Inseridos na substância da glândula parótida, da região superficial para
a profunda, estão o plexo intraparotídeo do nervo facial (NC VII) e seus ramos (Figuras 7.23A e C e 7.65), a veia
retromandibular e a artéria carótida externa. Na fáscia parotídea e na glândula estão os linfonodos parotídeos.
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Figura 7.65 Relações da glândula parótida. Uma fatia transversal do leito da glândula parótida mostra a relação entre a
glândula e as estruturas adjacentes. A glândula segue profundamente entre o ramo da mandíbula, ladeada pelos músculos da
mastigação, anteriormente, e o processo mastoide e o músculo esternocleidomastóideo, posteriormente. As dimensões do leito
parotídeo mudam com os movimentos da mandíbula. A artéria carótida externa e o plexo periarterial, a veia retromandibular e o
plexo parotídeo do nervo facial (NC VII) estão inseridos na própria glândula. O ducto parotídeo volta-se medialmente na margem
anterior do músculo masseter e perfura o músculo bucinador.
INERVAÇÃO DA GLÂNDULA PARÓTIDA E ESTRUTURAS RELACIONADAS
Embora o plexo intraparotídeo do NC VII esteja inserido na glândula, ela não é inervada pelo NC VII. O nervo
auriculotemporal, um ramo do NC V3
, está intimamente relacionado com a glândula parótida e segue superiormente a ela
com os vasos temporais superficiais. O nervo auriculotemporal e o nervo auricular magno, um ramo do plexo cervical
formado por fibras dos nervos espinais C2 e C3, inervam a fáscia parotídea (Figura 7.65) e a pele sobrejacente.
O componente parassimpático do nervo glossofaríngeo (NC IX) envia fibras secretoras pré-ganglionares para o gânglio
ótico (Figura 7.66). As fibras parassimpáticas pós-ganglionares são conduzidas do gânglio até a glândula pelo nervo
auriculotemporal. A estimulação das fibras parassimpáticas produz saliva fina e aquosa. As fibras simpáticas são derivadas dos
gânglios cervicais através do plexo nervoso carotídeo externo sobre a artéria carótida externa (Figura 7.65). A atividade
vasomotora dessas fibras reduz a secreção da glândula. Fibras nervosas sensitivas seguem até a glândula através dos nervos
auricular magno e auriculotemporal.
Região temporal
A região temporal da cabeça inclui a área lateral do couro cabeludo e os tecidos moles mais profundos sobre a fossa
temporal do crânio, superior ao arco zigomático (Figuras 7.14 e 7.67A, detalhe). A fossa temporal, ocupada principalmente
pela porção superior do músculo temporal, é limitada (Figuras 7.1A e 7.67A):
Posterior e superiormente pelas linhas temporais
Anteriormente pelos frontal e zigomático
Lateralmente pelo arco zigomático
Inferiormente pela crista infratemporal (Figura 7.67B).
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Figura 7.66 Inervação da glândula parótida.
O assoalho da fossa temporal é formado por partes dos quatro ossos que formam o ptério: frontal, parietal, temporal e
asa maior do esfenoide. O músculo temporal em forma de leque origina-se do assoalho ósseo e da fáscia temporal
sobrejacente (Figura 7.68), que forma o teto da fossa temporal. Essa fáscia resistente cobre o músculo temporal, fixando-se
superiormente à linha temporal superior. Inferiormente, a fáscia divide-se em duas lâminas, que se fixam às faces lateral e
medial do arco zigomático. A fáscia temporal também se fixa ao arco zigomático superiormente. Quando o forte músculo
masseter, que está fixado à margem inferior do arco, se contrai e exerce uma forte tração descendente sobre o arco
zigomático, a fáscia temporal oferece resistência.
Fossa infratemporal
A fossa infratemporal é um espaço irregular, situado profunda e inferiormente ao arco zigomático, profundamente ao ramo
da mandíbula e posteriormente à maxila (Figura 7.67B). Comunica-se com a fossa temporal através do intervalo entre o arco
zigomático e os ossos cranianos, profundamente ao primeiro e superficialmente aos últimos.
Os limites da fossa infratemporal são os seguintes (Figura 7.67):
Lateral: o ramo da mandíbula
Medial: a lâmina lateral do processo pterigoide
Anterior: a face posterior da maxila
Posterior: a lâmina timpânica e os processos mastoide e estiloide do temporal
Superior: a face inferior (infratemporal) da asa maior do esfenoide
Inferior: onde o músculo pterigóideo medial se fixa à mandíbula, perto de seu ângulo (ver Figura 7.72D).
A fossa infratemporal contém (Figura 7.68 a 7.70):
Parte inferior do músculo temporal
Músculos pterigóideos lateral e medial
Artéria maxilar
Plexo venoso pterigóideo
Nervos mandibular, alveolar inferior, lingual, bucal e corda do tímpano
Gânglio ótico (ver Figura 7.75).
As regiões parotideomassetérica e temporal e a fossa infratemporal incluem a articulação temporomandibular e os
músculos da mastigação que produzem seus movimentos.
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
A articulação temporomandibular (ATM) é sinovial do tipo gínglimo, que permite o deslizamento (translação) e um
pequeno grau de rotação (giro), além dos movimentos de flexão (elevação) e extensão (abaixamento) típicos das articulações
do tipo gínglimo. As faces articulares ósseas participantes são a fossa mandibular e o tubérculo articular do temporal
superiormente, e a cabeça da mandíbula inferiormente (Figuras 7.9B e 7.69A a D). A frouxa membrana fibrosa da cápsula
articular se fixa às margens da cartilagem articular no temporal e ao redor do colo da mandíbula (Figuras 7.69E e 7.70A e C).
As duas faces articulares ósseas são totalmente separadas por fibrocartilagem interposta, o disco articular da ATM, fixado
em sua periferia à face interna da cápsula fibrosa. Isso cria cavidades articulares, ou compartimentos, superior e inferior
separadas, revestidas por membranas sinoviais superior e inferior separadas ((Figuras 7.69A e B e 7.70B e C).
Figura 7.67 Limites ósseos das fossas temporal e infratemporal. A. A parede lateral da fossa infratemporal é formada pelo
ramo da mandíbula. O espaço situa-se profundamente ao arco zigomático e é atravessado pelo músculo temporal e pelos nervos e
vasos temporais profundos. Através desse espaço, a fossa temporal comunica-se inferiormente com a fossa infratemporal. B. O
teto e as três paredes da fossa infratemporal são mostrados. A fossa é um espaço de formato irregular, situado posteriormente à
maxila (parede anterior). O teto da fossa é formado pela face infratemporal da asa maior do esfenoide. A parede medial é formada
pela lâmina lateral do processo pterigoide; e a parede posterior é formada pela parte timpânica, processo estiloide e processo
mastoide do temporal. A fossa infratemporal comunica-se com a fossa pterigopalatina através da fissura pterigomaxilar.
Figura 7.68 Dissecções das regiões temporal e infratemporal. Nesta dissecção superficial dos grandes músculos na lateral
do crânio, foram retiradas a glândula parótida e a maior parte da fáscia temporal. Os músculos temporal e masseter são supridos
pelo nervo trigêmeo (NC V) e ambos fecham a mandíbula. A artéria facial segue profundamente à glândula submandibular, ao
passo que a veia facial segue superficialmente a ela.
Figura 7.69 Articulação temporomandibular. A–D. Imagens anatômicas e de TC da ATM nas posições de boca fechada e
aberta. E e F. A ATM e os ligamentos extrínsecos estilomandibular e esfenomandibular. O ligamento esfenomandibular sustenta
passivamente o peso da mandíbula e é a “dobradiça oscilante” da mandíbula, permitindo protrusão e retrusão, além de elevação e
abaixamento.
Figura 7.70 Dissecções e cortes coronais da ATM. A. A membrana fibrosa da cápsula articular espessa-se para formar o
ligamento lateral da ATM que, com o tubérculo pós-glenoidal, impede o deslocamento posterior excessivo da cabeça da
mandíbula. B. A parte superior da cápsula fibrosa foi removida, mostrando o compartimento superior da ATM entre a fossa
mandibular e o disco articular. O nervo auriculotemporal envia ramos para a articulação. C. Corte coronal da ATM direita mostra
que o disco articular divide a cavidade articular em compartimentos superior e inferior.
Os movimentos deslizantes de protrusão e retrusão (translação) ocorrem entre o temporal e o disco articular (cavidade
superior) (Figura 7.71); os movimentos de dobradiça de depressão e elevação e os movimentos de rotação ou giro ocorrem no
compartimento inferior. Uma parte espessada da cápsula articular forma o ligamento lateral intrínseco da ATM (Figuras
7.69E e 7.70A), que reforça a articulação lateralmente e, com o tubérculo pós-glenoidal (Figura 7.69A), evita a luxação
posterior da articulação.
Dois ligamentos extrínsecos e o ligamento lateral unem a mandíbula ao crânio. O ligamento estilomandibular que, na
verdade, é um espessamento da cápsula fibrosa da glândula parótida, segue do processo estiloide até o ângulo da mandíbula
(Figura 7.69E e F). Não contribui significativamente para a força da articulação. O ligamento esfenomandibular segue da
espinha do esfenoide até a língula da mandíbula (Figuras 7.69F e 7.70C). É o principal responsável pela sustentação passiva
da mandíbula, embora o tônus dos músculos da mastigação geralmente sustente o peso da mandíbula. Entretanto, os
ligamentos esfenomandibulares atuam como uma “dobradiça oscilante” para a mandíbula, servindo como fulcro e como
ligamento controlador para os movimentos da mandíbula nas ATM.
Os movimentos da mandíbula nas ATM são mostrados na Figura 7.71, e os músculos (ou forças) responsáveis pelos
movimentos são resumidos no Quadro 7.10. Quando a boca está fechada e em repouso, as cabeças da mandíbula são
mantidas na posição retraída nas fossas mandibulares, e o queixo é elevado pelo tônus dos músculos retratores e elevadores
da mandíbula (Figuras 7.69A e C, 7.70B e C e 7.71A). Ao dormir na posição de decúbito dorsal ou sentada (cabeça
levantada), no início do estado de sono profundo a contração tônica relaxa e a gravidade causa a depressão da mandíbula (a
boca se abre).
Figura 7.71 Movimentos da mandíbula em consequência do movimento nas ATM.
Quadro 7.10 Movimentos da articulação temporomandibular.
Movimentos Músculo(s)
Elevação (fecha a boca) Temporal, masseter e pterigóideo medial
Depressão (abre a boca) Pterigóideo lateral, supra-hióideo e infra-hióideo
a
Protrusão (protrai o queixo) Pterigóideo lateral, masseter e pterigóideo medial
b
Retrusão (retrai o queixo)
Temporal (fibras oblíquas posteriores e quase horizontais) e
masseter
Movimentos laterais (rangido dos dentes e mastigação)
Temporal do mesmo lado, pterigóideos do lado oposto e
masseter
aO agonista normalmente é a gravidade; esses músculos são ativos principalmente contra resistência.
bO músculo pterigóideo lateral é o agonista nesse caso; os músculos masseter e pterigóideo medial têm pequenos papéis secundários.
Para permitir mais do que um pequeno grau de depressão da mandíbula — isto é, para abrir mais a boca além de apenas
separar os dentes superiores e inferiores — a cabeça da mandíbula e o disco articular devem movimentar-se anteriormente
sobre a face articular até que a cabeça da mandíbula esteja situada inferiormente ao tubérculo articular (um movimento
designado como “translação” pelos dentistas) (Figura 7.71B). Quando isso ocorre sem depressão, há protrusão do queixo. Na
maioria das vezes há depressão da mandíbula (a boca é aberta), pois a cabeça da mandíbula e o disco articular deslizam em
direção ao tubérculo articular, e a depressão completa só é possível quando há protração completa das cabeças e dos discos
(Figuras 7.69B e D e 7.71C). Se a protração da cabeça e do disco for unilateral, a cabeça contralateral gira (em torno de um
eixo) sobre a face inferior do disco articular na posição retraída, permitindo movimentos simples de mastigação laterolateral ou
movimento de rangido de pequena amplitude (Figura 7.71D e E). Durante a protrusão e a retração da mandíbula, a cabeça e o
disco articular deslizam anterior e posteriormente sobre a face articular do temporal, com os dois lados movendo-se juntos
(Figura 7.71A e B).
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
Os movimentos da ATM são produzidos principalmente pelos músculos da mastigação. Esses quatro músculos (temporal,
masseter e pterigóideos medial e lateral) desenvolvem-se a partir do mesoderma do primeiro arco faríngeo embrionário;
consequentemente, são todos inervados pelo nervo daquele arco, o (raiz motora do) nervo mandibular (NC V3
). Os
músculos da mastigação são mostrados isoladamente na Figura 7.72 e in situ nas Figuras 7.68 e 7.74; suas fixações, detalhes
acerca de sua inervação e suas principais ações são descritos no Quadro 7.11. Além dos movimentos relacionados, os estudos
indicam que a cabeça superior do músculo pterigóideo lateral é ativa durante o movimento de retração produzido pelas fibras
posteriores do músculo temporal. É aplicada tração ao disco articular, de modo que este não seja empurrado posteriormente à
frente da mandíbula retraída.
Em geral a depressão da mandíbula é produzida pela gravidade. Os músculos supra-hióideos e infra-hióideos estão
localizados de cada lado do pescoço (Figura 7.72E; Quadro 7.11) e são usados basicamente para elevar e abaixar o hioide e a
laringe, respectivamente — por exemplo, durante a deglutição (ver Capítulo 8). Indiretamente, também podem ajudar a
abaixar a mandíbula, em especial ao abrir a boca subitamente, contra resistência ou quando invertidos (p. ex., de cabeça para
baixo). O músculo plastisma pode ser usado de modo semelhante.
Figura 7.72 Músculos que atuam na mandibula/ATM.
Quadro 7.11 Músculos que atuam na mandíbula/articulação temporomandibular.
Músculo(s) Fixação proximal
Fixação
distal
Inervação
Ação sobre a
mandíbula
Músculos da mastigação
Temporal
Músculo triangular
com fixação larga ao
assoalho da fossa
temporal e à face
profunda da fáscia
temporal
Fixação estreita
à extremidade
e face medial
do processo
coronoide e
margem
anterior do
ramo da
mandíbula
Tronco
anterior do
nervo
mandibular
(NC V3)
Via ramos
temporais
profundos
Eleva a mandíbula,
fechando a boca;
fibras posteriores,
mais horizontais, são
os 1
os retratores da
mandíbula
Masseter
Músculo quadrado
que se fixa à
margem inferior e à
face medial do
processo maxilar do
zigomático e ao arco
zigomático
Ângulo e face
lateral do ramo
da mandíbula
Via N.
massetérico
Eleva a mandíbula,
fechando a boca; as
fibras superficiais
contribuem pouco
para a protrusão da
mandíbula
Pterigóideo
lateral
Músculo triangular
com duas cabeças
da (1) face
infratemporal e
crista da asa maior
do esfenoide e (2)
face lateral da
lâmina lateral do
processo pterigoide
A cabeça
superior fixa-se
principalmente
à cápsula
articular e ao
disco articular
da ATM; a
cabeça inferior
fixa-se
principalmente
à fóvea
pterigóidea na
face
anteromedial
do colo do
processo
condilar da
mandíbula
Via N.
pterigóideo
lateral
Agindo
bilateralmente,
protrai a mandíbula
e abaixa o queixo;
agindo
unilateralmente,
balança a mandíbula
para o outro lado; a
contração unilateral
alternada produz
maiores movimentos
laterais de
mastigação
Pterigóideo
medial
Músculo
quadrangular com
duas cabeças da (1)
face medial da
lâmina lateral do
processo pterigoide
e processo piramidal
do palatino e (2)
túber da maxila
Face medial do
ramo da
mandíbula,
inferior ao
forame
mandibular;
em essência,
uma “imagem
espelhada” do
M. masseter
ipsilateral, os
dois músculos
que ladeiam o
ramo
Via N.
pterigóideo
medial
Atua sinergicamente
com o músculo
masseter para elevar
a mandíbula;
contribui para a
protrusão; a
atividade unilateral
alternada produz
movimentos
menores de rangido
Músculos supra-hióideos
Digástrico Base do crânio Nn. facial e mandibular
Abaixa a mandíbula
contra resistência
quando os músculos
infra-hióideos fixam
Estilo-hióideo Processo estiloide N. facial
Hioide
ou deprimem o
hioide
Milo-hióideo
Corpo medial da
mandíbula
N. mandibular
Gênio-hióideo
Parte anterior do
corpo da mandíbula
N. para o M. gênio-hióideo (C1–
C2)
Músculos infra-hióideos
Omo-hióideo Escápula
Hioide
Alça cervical do plexo cervical
(C1–C3)
Fixa ou abaixa o
hioide
Esterno-hióideo
Manúbrio do esterno
Esternotireóideo
Cartilagem
tireóidea
Tíreo-hióideo
Manúbrio do esterno
e cartilagem
tireóidea
Hioide C1 (via N. hipoglosso – NC XII)
Músculo da expressão facial
Platisma
Tecido subcutâneo
das regiões
infraclavicular e
supraclavicular
Base da
mandíbula,
pele da
bochecha e do
lábio inferior,
ângulo da boca
(modíolo) e
músculo
orbicular da
boca
Ramo cervical do nervo facial (NC
VII)
Abaixa a mandíbula
contra resistência
NEUROVASCULATURA DA FOSSA INFRATEMPORAL
A artéria maxilar é o maior dos dois ramos terminais da artéria carótida externa. Origina-se posteriormente ao colo da
mandíbula e é dividida em três partes com base em sua relação com o músculo pterigóideo lateral. As três partes da artéria
maxilar e seus ramos são ilustrados sozinhos na Figura 7.73, e seus trajetos e distribuições são apresentados no Quadro 7.12.
A Figura 7.74 mostra as relações entre a artéria maxilar e muitos de seus ramos.
O plexo venoso pterigóideo está parcialmente localizado entre os músculos temporal e pterigóideo (Figura 7.25). É o
equivalente venoso da maior parte da artéria maxilar — isto é, a maioria das veias que acompanham os ramos da artéria
maxilar drena para esse plexo. O plexo anastomosa-se anteriormente com a veia facial através da veia facial profunda e
superiormente com o seio cavernoso através das veias emissárias. É difícil observar a natureza extensa e o volume do plexo
venoso pterigóideo no cadáver, no qual geralmente não contém sangue.
O nervo mandibular origina-se do gânglio trigeminal na fossa média do crânio. Recebe imediatamente a raiz motora do
nervo trigêmeo e desce através do forame oval até a fossa infratemporal (Figura 7.75). Os ramos do NC V3 são os nervos
auriculotemporal, alveolar inferior, lingual e bucal. Os ramos do NC V3
também suprem os quatro músculos de mastigação,
mas não o músculo bucinador, que é suprido pelo nervo facial.
O nervo auriculotemporal circunda a artéria meníngea média e divide-se em muitos ramos, sendo que o maior deles
segue posteriormente, medial ao colo da mandíbula, e envia fibras sensitivas para a orelha e a região temporal. O nervo
auriculotemporal também envia fibras articulares (sensitivas) para a ATM (Figura 7.69E). Conduz fibras secretomotoras
parassimpáticas pós-ganglionares do gânglio ótico para a glândula parótida.
O nervo alveolar inferior entra no forame mandibular e atravessa o canal mandibular, formando o plexo dental inferior,
que envia ramos para todos os dentes mandibulares de seu lado. Outro ramo do plexo, o nervo mentual, atravessa o forame
mentual e supre a pele e a túnica mucosa do lábio inferior, a pele do queixo e a gengiva vestibular dos dentes incisivos
mandibulares.
O nervo lingual situa-se anteriormente ao nervo alveolar inferior (Figura 7.74). É sensitivo nos dois terços anteriores da
língua, o assoalho da boca e a gengiva lingual. Entra na boca entre o músculo pterigóideo medial e o ramo da mandíbula, e
segue anteriormente sob o revestimento da mucosa oral, logo inferior ao 3
o dente molar. O nervo corda do tímpano, um
ramo do NC VII que recebe fibras gustativas dos dois terços anteriores da língua, une-se ao nervo lingual na fossa
infratemporal (Figura 7.74B). O nervo corda do tímpano também conduz fibras secretomotoras para as glândulas salivares
submandibulares e sublinguais.
O gânglio ótico (parassimpático) está localizado na fossa infratemporal, logo abaixo do forame oval, medialmente ao NC
V3 e posteriormente ao músculo pterigóideo medial (Figura 7.75). As fibras parassimpáticas pré-ganglionares, derivadas
principalmente do nervo glossofaríngeo, fazem sinapse no gânglio ótico (Figura 7.66). As fibras parassimpáticas pósganglionares,
que são secretoras para a glândula parótida, seguem do gânglio ótico até essa glândula através do nervo
auriculotemporal.
Figura 7.73 Partes e ramos da artéria maxilar.
Quadro 7.12 Partes e ramos da artéria maxilar.
Parte Trajeto Ramos Distribuição
Primeira
(mandibular)
Proximal (posterior) ao M.
pterigóideo lateral; segue em
trajeto horizontal,
profundamente (medial) ao colo
do processo condilar da
mandíbula e lateral ao ligamento
estilomandibular
A. auricular profunda
Supre o meato acústico externo,
a membrana timpânica externa e
a articulação temporomandibular
A. timpânica anterior
Supre a face interna da
membrana timpânica
A. meníngea média
Entra na cavidade do crânio
através do forame espinhoso
para suprir periósteo, osso,
medula óssea vermelha, duramáter
da parede lateral e calvária
do neurocrânio, gânglio
trigeminal, N. facial e gânglio
geniculado, cavidade timpânica e
M. tensor do tímpano
A. meníngea acessória
Entra na cavidade do crânio
através do forame oval; sua
distribuição é principalmente
extracraniana para músculos da
fossa infratemporal, esfenoide,
nervo mandibular e gânglio ótico
A. alveolar inferior
Desce para entrar no canal da
mandíbula através do forame da
mandíbula; supre a mandíbula,
os dentes mandibulares, o
queixo, o M. milo-hióideo
Segunda
(pterigóidea)
Adjacente (superficial ou
profunda) ao M. pterigóideo
lateral; ascende obliquamente
em sentido anterossuperior,
medial ao M. temporal
A. massetérica
Atravessa a incisura mandibular,
suprindo a articulação
temporomandibular e o M.
masseter
Aa. temporais profundas
Aa. anteriores e posteriores
ascendem entre o M. temporal e
o osso da fossa temporal,
suprindo principalmente o
músculo
Ramos pterigóideos
Irregular em número e origem;
suprem o M. pterigóideo
A. bucal
Segue em sentido anteroinferior
com o nervo bucal para suprir o
corpo adiposo bucal, o M.
bucinador e a túnica mucosa oral
Terceira
(pterigopalatina)
Distal (anteromedial) ao M.
pterigóideo lateral; passa entre
as cabeças do M. pterigóideo
lateral e através da fissura
pterigomaxilar até a fossa
pterigopalatina
A. alveolar superior
posterior
Desce sobre a face infratemporal
da maxila com ramos
atravessando os canais alveolares
para suprir os dentes molares e
pré-molares maxilares, a gengiva
adjacente e a túnica mucosa do
seio maxilar
A. infraorbital
Atravessa a fissura orbital
inferior, o sulco, o canal e o
forame infraorbitais; supre os
Mm. oblíquo e reto inferiores, o
saco lacrimal, os dentes caninos e
incisivos maxilares, a túnica
mucosa do seio maxilar e a pele
da região infraorbital da face
A. do canal pterigóideo
Segue posteriormente através do
canal pterigóideo; supre a túnica
mucosa da parte superior da
faringe, a tuba auditiva e a
cavidade timpânica
Ramo faríngeo
Atravessa o canal palatovaginal
para suprir a túnica mucosa do
teto nasal, a parte nasal da
faringe, o seio aéreo esfenoidal e
a tuba auditiva
A. palatina descendente
Desce através do canal palatino,
dividindo-se em Aa. palatinas
maior e menor para a túnica
mucosa e as glândulas dos
palatos duro e mole
A. esfenopalatina
Ramo terminal da A. maxilar,
atravessa o forame
esfenopalatino para suprir as
paredes e o septo da cavidade
nasal; os seios frontal, etmoidal,
esfenoidal e maxilar; e a parte
anterior do palato
Figura 7.74 Dissecções da região infratemporal. A. Nesta dissecção superficial, removeram-se a maior parte do arco
zigomático e do músculo masseter fixado a ele, o processo coronoide e partes adjacentes do ramo da mandíbula, e a metade
inferior do músculo temporal. A primeira parte da artéria maxilar, o maior dos dois ramos terminais da carótida externa, segue em
direção anterior, profundamente ao colo da mandíbula, e depois passa profundamente entre os músculos pterigóideos lateral e
medial. B. Nesta dissecção profunda, foram removidos mais uma parte do ramo da mandíbula, o músculo pterigóideo lateral e a
maioria dos ramos da artéria maxilar. Ramos do nervo mandibular (NC V3
), entre eles o nervo auriculotemporal, e a segunda parte
da artéria maxilar seguem entre o ligamento esfenomandibular e o colo da mandíbula.
Figura 7.75 Nervos da fossa infratemporal.
REGIÕES PAROTIDEOMASSETÉRICA E TEMPORAL, FOSSA INFRATEMPORAL E
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Parotidectomia
Cerca de 80% dos tumores das glândulas salivares ocorrem nas glândulas parótidas. A maioria dos tumores das
glândulas parótidas é benigna, mas a maioria dos cânceres das glândulas salivares começa na glândula parótida. A
excisão cirúrgica da glândula parótida (parotidectomia) frequentemente é realizada como parte do tratamento. Como
o plexo intraparotídeo do NC VII está inserido na glândula parótida, o plexo e seus ramos correm risco durante a cirurgia
(ver Figura 7.23A e C). Uma etapa importante na parotidectomia é a identificação, dissecção, isolamento e preservação do
nervo facial. Uma parte superficial da glândula (amiúde denominada erroneamente como “lobo”) é removida e depois o plexo
intraparotídeo, que ocupa um plano distinto na glândula, pode ser retraído para permitir a dissecção da parte profunda da
glândula. A glândula parótida contribui muito para o contorno posterolateral da face, sendo a extensão de sua contribuição
especialmente evidente após a remoção cirúrgica. Ver, no boxe azul, “Paralisia dos músculos faciais”, anteriomente, a
discussão das consequências funcionais da lesão do nervo facial.
Infecção da glândula parótida
A glândula parótida pode ser infectada por agentes infecciosos levados pela corrente sanguínea, como ocorre na
parotidite epidêmica (caxumba), uma doença viral aguda contagiosa. A infecção da glândula causa inflamação
(parotidite) e edema. Há dor intensa porque a fáscia parotídea limita o edema. Muitas vezes a dor é mais intensa
durante a mastigação, porque a glândula aumentada está situada ao redor da margem posterior do ramo da mandíbula e é
comprimida contra o processo mastoide do temporal quando a boca é aberta. O vírus da parotidite epidêmica também pode
causar inflamação do ducto parotídeo, provocando eritema da papila parotídea, a pequena projeção na abertura do ducto
para a parte superior do vestíbulo da boca (ver Figura 7.65). Como a dor causada na parotidite epidêmica pode ser
confundida com dor de dente, o eritema da papila frequentemente é um sinal precoce de que a doença acomete a glândula
parótida e não um dente.
A doença da glândula parótida frequentemente causa dor na orelha e no meato acústico externo, na região temporal e na
ATM porque o nervo auriculotemporal e os nervos auriculares magnos, dos quais a glândula parótida e a bainha recebem
fibras sensitivas, também enviam fibras sensitivas para a pele sobre a fossa temporal e a orelha.
Abscesso na glândula parótida
A infecção bacteriana localizada na glândula parótida geralmente causa abscesso. A infecção poderia resultar de
péssima higiene dentária e se disseminar para a glândula pelos ductos parotídeos. Os médicos e dentistas precisam
determinar se um edema da bochecha é causado por infecção da glândula parótida ou por um abscesso dentário.
Sialografia do ducto parotídeo
Um líquido radiopaco pode ser injetado no sistema ductal da glândula parótida por intermédio de uma cânula
inserida através da abertura do ducto parotídeo na mucosa da bochecha. Essa técnica (sialografia) é seguida por
radiografia da glândula. As sialografias parotídeas mostram partes do sistema do ducto parotídeo que podem ser
deslocadas ou dilatadas por doença.
Obstrução do ducto parotídeo
O ducto parotídeo pode ser obstruído por um depósito calcificado, denominado sialólito ou cálculo. A consequente
dor na parótida é agravada pela ingestão de alimento. A sucção de uma fatia de limão causa dor em face do acúmulo
de saliva na parte proximal do ducto obstruído.
Glândula parótida acessória
Às vezes há uma glândula parótida acessória sobre o músculo masseter, entre o ducto parotídeo e o arco zigomático.
Vários ductos se abrem dessa glândula acessória para o ducto parotídeo.
Bloqueio do nervo mandibular
O bloqueio do nervo mandibular exige a injeção de um anestésico perto do nervo mandibular, no local de entrada na
fossa infratemporal (Figura 7.67B). No acesso extraoral, a agulha atravessa a incisura mandibular do ramo da
mandíbula até a fossa infratemporal. A injeção geralmente anestesia os ramos auriculotemporal, alveolar inferior,
lingual e bucal do NC V3
.
Bloqueio do nervo alveolar inferior
O bloqueio do nervo alveolar inferior anestesia o nervo alveolar inferior, um ramo do NC V3
. O anestésico é injetado
ao redor do forame mandibular, a abertura para o canal mandibular na face medial do ramo da mandíbula (Figura
7.75). Este canal dá passagem ao nervo, artéria e veia alveolares inferiores. Quando o bloqueio nervoso é bemsucedido,
todos os dentes mandibulares são anestesiados até o plano mediano. A pele e a mucosa do lábio inferior, a mucosa
alveolar labial e a gengiva e a pele do queixo também são anestesiadas porque são supridas pelo nervo mentual, um ramo do
nervo alveolar inferior (Figura 7.79A). Esses são problemas possíveis associados ao bloqueio do nervo alveolar inferior, como
a injeção do anestésico na parótida ou no músculo pterigóideo medial. Isso compromete a capacidade de abrir a boca (trismo
pterigóideo).
Luxação da ATM
Às vezes, durante o bocejo ou ao dar uma grande mordida, a contração excessiva dos músculos pterigóideos laterais
causa a luxação anterior das cabeças da mandíbula (passam anteriormente aos tubérculos articulares) (Figura B7.31).
Nessa posição, a mandíbula permanece bem aberta e a pessoa não consegue fechar a boca. Mais comumente, Figura
B7.31 Luxação da ATM. um golpe lateral no queixo com a boca aberta causa luxação da ATM no lado golpeado. A luxação da
ATM também pode estar associada a fraturas da mandíbula. A luxação posterior é rara em face da resistência propiciada pelo
tubérculo pós-glenoidal e pelo forte ligamento lateral intrínseco. Em geral, nas quedas ou em golpes diretos no queixo, o
colo da mandíbula sofre fratura antes que haja luxação. Devido à proximidade entre os nervos facial e auriculotemporal e a
ATM, é preciso ter cuidado durante procedimentos cirúrgicos para preservar os ramos do nervo facial sobre ela e os ramos
articulares do nervo auriculotemporal que entram na parte posterior da articulação. A lesão dos ramos articulares do nervo
auriculotemporal que suprem a ATM, associada à luxação traumática e ruptura da cápsula articular e do ligamento lateral,
causa frouxidão e instabilidade da ATM.
Figura B7.31 Luxação da ATM.
Artrite da ATM
A ATM pode ser inflamada por artrite degenerativa, por exemplo. A disfunção da ATM pode resultar em problemas
estruturais como oclusão dentária e estalido (crepitação) articular. Acredita-se que o estalido seja causado por
deslocamento anterior tardio do disco durante a depressão e a elevação da mandíbula.
Pontos-chave
REGIÕES PAROTIDEOMASSETÉRICA E TEMPORAL, FOSSA INFRATEMPORAL E ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR
Região parotideomassetérica: A maior das glândulas salivares, a glândula parótida contribui bastante para o contorno da
face. ♦ A glândula ocupa um espaço complexo anterior à orelha e cavalga a maior parte da face posterior do ramo da
mandíbula. ♦ O tecido adiposo na glândula confere flexibilidade para acomodar os movimentos da mandíbula. ♦ O ducto
parotídeo segue anteriormente através do músculo masseter, paralelo e cerca de um dedo inferior ao arco zigomático, e
depois se volta medialmente para entrar na parte superior do vestíbulo da boca oposto ao 2
o dente maxilar. ♦ A fáscia
parotídea, contínua com a lâmina superficial da fáscia cervical, reveste a glândula como uma bainha. ♦ A bainha é suprida
pelo nervo auricular magno, mas a glândula recebe inervação secretomotora parassimpática do nervo glossofaríngeo através
de uma via complexa que inclui o gânglio ótico. ♦ Medial e anterior à parótida, um dos músculos da mastigação — o
masseter — situa-se lateralmente ao ramo da mandíbula e é inervado por ramos massetéricos do nervo mandibular e irrigado
por ramos da artéria maxilar que atravessam a incisura da mandíbula.
Fossas temporal e infratemporal: A fossa temporal e sua continuação inferior profundamente ao arco zigomático e ao
ramo da mandíbula, a fossa infratemporal, são ocupadas principalmente por derivados do primeiro arco faríngeo
embrionário: três dos quatro músculos da mastigação (o músculo temporal e dois músculos pterigóideos) e o nervo que leva
fibras motoras para eles, o nervo mandibular (NC V3).
ATM e músculos da mastigação: A ATM é do tipo gínglimo, modificada pela existência de um disco articular
interposto entre a cabeça da mandíbula e as faces articulares do temporal. ♦ Os movimentos de deslizamento entre a fossa da
mandíbula e a eminência articular ocorrem no compartimento superior e são produzidos pelo músculo pterigóideo lateral
(protração) e pelas fibras posteriores do músculo temporal (retração). ♦ A mandíbula deve ser protraída para que haja
abertura completa da boca. ♦ Os movimentos do tipo dobradiça e de rotação ocorrem no compartimento inferior e são
produzidos pela gravidade (abaixamento) e três dos quatro músculos da mastigação (elevação): masseter, pterigóideo medial
e porção anterior do temporal.
Neurovasculatura da fossa infratemporal: Também estão contidos na fossa infratemporal a segunda parte da artéria
maxilar e seu equivalente venoso, o plexo venoso pterigóideo. ♦ Os compartimentos cranianos adjacentes comunicam-se com
as fossas, e as estruturas neurovasculares entram e saem das fossas através de passagens ósseas, inclusive (1) o forame oval,
através do qual entra o nervo mandibular, proveniente da fossa média do crânio; (2) o forame espinhoso, através do qual a
artéria meníngea média entra e o ramo meníngeo do NC V3 retorna para a fossa média do crânio; (3) a fissura pterigomaxilar,
através da qual a artéria maxilar entra na fossa pterigopalatina para distribuição complementar; (4) a fissura orbital inferior,
através da qual as veias oftálmicas inferiores drenam para o plexo venoso pterigóideo; e (5) o forame mandibular, através do
qual o nervo alveolar inferior entra no canal mandibular para ser distribuído para a mandíbula e os dentes.
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